LegOficina dos Baixinhos

A minha filha criou este MOC enquanto eu montava outras construções. Os Oreos e as bases são ideias tiradas de livros, eu ajudei a construir os pratos e ela fez a caneca e o copo depois de eu lhe ter ensinado a fazer paredes curvas.

A ideia da composição é dela e penso que ficou bem catita :)

Há pouco mais de um ano postei esta fotografia do Avanaut. Penso que esta é a continuação perfeita.

Aliás, não consigo encontrar o mais pequeno defeito na fotografia. Adoro a composição, as cores, as sombras, reflexos.. tudo.

Interessante conceito criado pelo Isaac S. onde uma torre central de pedra serve de base para extensões laterais em madeira. O efeito conseguido com o jogo de cores é perfeito e a neve, tanto nos telhados como no chão, completam a obra. Gosto especialmente dos telhados, tanto da cor como da forma e textura.

Fico curioso quanto ao display inteiro.

Pode ser digital e até lembrar o logo que a LEGO tem (tinha?) na entrada dos escritórios em Billund, mas o efeito é espetacular. O autor, aido k, até mostra uma imagem lateral para perceber como foi feito e a presença de alguns pequenos conjuntos.

Na minha infância tive vários sets, mas apenas dois tinham as actuais minifigs, o 621 Police Car de 1978 e o 6927 All-Terrain Vehicle de 1981. Não consigo precisar exactamente quando é que me foram oferecidos, mas o 621 deve ter sido por volta de 1981 e o All-Terrain no ano seguinte.

Brinquei tanto com eles e as peças que os componham serviram para tantas outras construções que poucas sobreviveram estes anos todos e as que ainda tenho estão em péssimo estado.

Bem, cumpriram a sua função :)

Há duas semanas atrás apareceu um anúncio num dos grupos portugueses sobre LEGO que existe no Facebook. O vendedor, João Guerreiro, tem por hábito vender conjuntos antigos a preços que considero justos e tenho sempre resistido à tentação de comprar.. mas o poder nostálgico deste set deu-me a volta à resistência...
Então encomendei o conjunto e hoje tive a oportunidade de o construir.

Posso dizer que foi uma experiência muito agradável a construção do set, desde saber perfeitamente como eram construídas algumas zonas do veículo, re-descobrir com um certo deleite a forma como funcionava a acoplagem da pequena estação e o até verificar que o conjunto é bem mais pequeno do que aquilo que as minhas recordações ditavam.

Devo notar que o trabalho de recuperação realizado pelo João é impecável. Todas as peças são (ou pelo menos parecem) da altura, estão impecavelmente limpas e num estado muito bom para um brinquedo com quase 35 anos que, com certeza, foi "brincado". Claro que há uns riscos e impressões não tão boas, mas já estava à espera disso já que o anúncio avisava para isso. Fiquei bastante satisfeito :)

Agora é arranjar um local digno para esta pequena preciosidade.

David Stevees construiu esta aranha mecânica com um aspecto bem aterrador. Além do pormenor do pneu ao contrário que dá uma forma bem orgânica ao corpo da "aranha", adorei a aplicação da rede no "olho". Não é a primeira vez que o David cria um bicho deste género...

Já há anos que é recorrente ver naves do jogo Homeworld em LEGO e penso que irá continuar a ser assim. Além de ser um jogo excelente, a quantidade de material de inspiração é enorme (e bom).

Esta nave do Jean-Phillipe Lajole Dorval não foge ao modelo com os vários ângulos vincados e as listas recorrentes.

Ontem enquanto preparava o workshop deste fim-de-semana a minha filha esteve a construir alguns dos modelos propostos do livro As Figuras que Fazes (falei do livro aqui e aqui). Os modelos até são relativamente engraçados tendo em conta que apenas utilizam bricks básicos (e uma slope na disquete). Gostei particularmente do zombie que serve de suporte para lápis.

No entanto o processo de construção não é nada facilitado. Existem vários pontos da construção que envolve que várias peças fiquem soltas e só se encaixem um ou dois passos mais tarde. Além disso a maior parte das construções são extremamente e incompreensivelmente frágeis, já que bastaria trocar a disposição de peças ou a utilização de outras (também básicas) para reforçar toda a construção. Para terem uma noção disto, a própria Leila perguntou-me se o autor do livro tinha realmente construído os modelos...

Além disso a fragilidade torna-os inúteis para a utilização sugerida (por exemplo acontece com as chamas e a chave). O zombie teria que sofrer algumas adaptações para os lápis e canetas caberem nas fissuras entre as peças rosa.

Como já começava a suspeitar quando escrevi o post anterior, ideias bem originais mas pobremente executadas.

Extremamente ameaçador este personagem criado pelo utilizador do Flickr LEGO 7. Adoro como as slopes curvas representam bem a musculatura principalmente nos braços e torso. A imponência do martelo também está bem conseguida.

No entanto este MOC não fica por aqui, já que o próprio "pedestal" está recheado de bons pormenores!

Sou um apreciador do tradicional esquema de três cores (cor base como o branco, cor identificativa como o laranja e greeblies em cinza) para as naves espaciais, mas de vez em quando sabe bem ver outras coisas. Stu Pace construiu este ameaçador heavy fighter recorrendo a várias cores e algumas até nada usuais (como por exemplo o sand red do cilindro no topo da nave).

O formato e as cores fazem lembrar-me um pouco as naves espaciais da (excelente) série Era Uma Vez... o Espaço.

Via TBB.