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O grupo de coordenadores do display GBC/Mindstorms organiza um concurso de módulos GBC (Great Ball Contraption) durante o Tomar LEGO Fan Event em Junho de 2010.
Regras do concurso:
Podem colocar dúvidas neste mesmo tópico do Fórum 0937.
Os Coordenadores do display GBC/Mindstorms
Nine e LBaixinho
No passado fim-de-semana ficou disponível o último número da revista dos AFOLs espanhóis. Desta vez fiquei muito interessado com três dos artigos.
A história do tema Castle em Espanha. Artigo exaustivo que também poderá servir para ilustrar a história do tema em Portugal. Muito interessante e com bons pormenores para os colecionadores da área. Troquei as minhas impressões sobre o artigo directamente com o autor visto de não ter estado de acordo com uma das divisões :)
BrickBusters foi outro dos artigos que me chamou a atenção. Basicamente trata de um grupo de pessoas que estão atentos a apoderação indevida de imagens de construções alheias. Miúdos (e não só) descarregam imagens de construções LEGO na Internet, e depois publicam-nas como sendo suas. Um dos primeiros casos detectados foi mesmo o Living Tree da Tânia.
Por fim uma entrevista ao Peter Reid onde ele dá a descobrir alguns dos pormenores dos seus magníficos MOCs.
LBaixinho
Nas meias finais a prova que me coube foram os animais selvagens. Neste torci bastante o sobrolho porque as formas orgânicas nunca foram o meu forte. Por não serem o meu forte rapidamente decidi fazer um insecto. Uma pesquisa por imagens e comecei a preparar dois projectos. Um louva-a-deus e uma borboleta. Ambos iriam ser grandes e ambos teriam algum movimento.
Passado algum tempo a decisão recaiu na borboleta por uma simples razão. Poderia jogar mais com as cores e assim fazer algo que visualmente fosse mais fácil de agradar.
Perdi basicamente um dia e meio a tentar colocar movimento nas asas. O problema é que o sistema tinha que ser pequeno e ao mesmo tempo para levantar tantas peças system. No penúltimo dia da prova desisti e passei a fazer o caule e o corpo da borboleta (as asas estavam construídas desde o início porque precisava delas para os testes). Para o caule não me preocupei muito, visto que só servia de suporte e não queria que chamasse muito a atenção. Para o corpo já tive algum cuidado e utilizei algumas peças em situações divertidas. Fiquei imensamente agradado com o resultado final apesar de não ter conseguido motorizar as asas como tinha pretendido no início. O pior é que todos os testes que tinha feito eram com as asas na horizontal.. nunca me lembrei que o processo seria muito mais simples com as asas na vertical como no fim ficaram :)
Nesta prova obtive 8 pontos em 8 possíveis e assim passei à final.
Para a final o tema único era construções que poderiam ligar Brasil e Portugal. Para este tema ainda torci mais o sobrolho visto que o tema tinha uns limites mesmo não delineados.
Depois de ter passado um dia a pesquisar em várias vias, comecei a fazer os preparativos para um MOC que viria a desistir no dia anterior ao limite da prova. Faltavam-me algumas peças fundamentais. No entanto esse projecto fica na gaveta à espera de melhores dias, é muito interessante para ser simplesmente abandonado.
Assim num domingo de manhã (o último dia da prova) voltei às pesquisas. O Grito do Ipiranga foi o tema que no incício me chamou mais a atenção e daí dei com o Dia do Fico. Li vários textos e decidi fazer algo representativo deste dia.
A escolha recaiu no edifício, o Paço Real que mais tarde se tornaria no Paço Imperial. Nada melhor para representar a ligação entre Portugal e Brasil que um edifício que serviu de centro de poder para ambos os países.
A construção a partir daí foi "sempre a abrir". As primeiras peças foram colocadas por volta das 11 da manhã e teria que apresentar o MOC antes da meia noite. Comecei por utilizar o tan a servir de pedra, mas passado algum tempo desisti porque verifiquei que não iria ter peças suficientes. A primeira fase foi o rés-do-chão central.. aí pude ver a real dimensão do projecto. Se antes ainda tinha o pensamento de fazer pelo menos 10 bricks das fachadas laterais, com a revelação do tamanho total, desisti dessa ideia e concentrei-me na fachada.
O processo de fazer a fachada a partir de várias fotos foi relativamente simples. Basicamente para cada pormenor tentava duas ou três formas e escolhia uma que depois repetia as vezes necessárias. Na parte mais elevada tive uma dificuldade inesperada. A curvatura da banca que estava a utilizar fazia muita pressão nas peças do topo. Algumas eram difíceis de encaixar e outras saltavam mesmo. Mas lá consegui acabar o edifício e só no fim é que coloquei as cortinas. Depois foi colocar os minifigs e alguns outros objectos, tirar fotografias, tratá-las e criar a apresentação.
Consegui fazer tudo a que me pretendia e fiquei agradado tanto com o MOC como a apresentação dele. Depois de apresentado restava esperar pelos resultados.
Passados três dias o resultado saiu. Obtive 8 pontos em 8 possíveis e com esta construção fui o campeão do primeiro LusOlympics.
LBaixinho