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"Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!"
Em março de 1816, com a morte de Dona Maria I, a Louca e a elevação de seu pai a Rei de Portugal, D. Pedro recebeu o título de Príncipe Real e Herdeiro do Trono (o irmão mais velho, António Príncipe da Beira, falecera em 1801). Irrompe então a revolução constitucionalista de 1820, exigindo a restituição do Pacto Colonial e o retorno da Família Real ao reino.
D. João VI ignora-a, mas devido à pressão popular do clero, da nobreza e da burguesia portuguesa, em 1821 decide retornar à metrópole depois de cerca de treze anos no Rio de Janeiro. Em Portugal, as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa já iniciavam a elaboração da Constituição do reino. Mas esta decisão régia foi mal recebida no Brasil.
Ao voltar à Portugal, D. João VI deixa seu filho D. Pedro I como Príncipe Regente do Brasil. Os direitos concedidos ao Brasil, entretanto, foram sendo rescindidos pelas cortes. D. Pedro I então alinha-se ao descontentamento brasileiro provocado pelas medidas portuguesas.
Preocupada com a evolução do Brasil, a elite política portuguesa pressionava as cortes que redigiam a Constituição Portuguesa a rebaixar novamente o Brasil à categoria de colónia (que tinha sido elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves). Pressionado por essas cortes, D. João VI assinou um documento que abolia o título de príncipe regente do Brasil concedido a D. Pedro I. Uma ordem judicial exigiu a volta imediata do príncipe a Portugal e foi enviada uma frota ao Rio de Janeiro, destinada a repatriá-lo.
Após ter recebido um abaixo-assinado com centenas de assinaturas (conhecido como Petição do Fico), que pedia que ele permanecesse no Brasil, o regente recusou-se a embarcar para a Europa e, em 9 de janeiro de 1822, pronunciou, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!", declarando também que nenhuma ordem das cortes portuguesas seria cumprida no Brasil sem a sua autorização.
Diz-se que essa declaração foi depois dita ao povo de uma das varandas do edifício Paço-Real, agora conhecido como Paço-Imperial.
Esta declaração dá início ao processo que findará com a independência do Brasil.
(retirado e adaptado a partir da Wikipédia)
Gastei parte dos primeiros dias a preparar várias ideias. Dessas ideias avancei com uma onde fiz alguns estudos, no entanto tive-a que abandonar porque me faltavam 4 peças essenciais. Pois, deveria ter comprado mesmo o Bulldozer.
No domingo de manhã voltei a estudar novamente todas as ideias que tinha e ao avançar para o Grito do Ipiranga dei com uma passagem que falava do Dia do Fico. Pesquisei mais um pouco e descobri o Paço-Real/Paço-Imperial e decidi avançar com este edifício.
Nas pesquisas é claro que o D. Pedro utilizou uma varanda que mais tarde foi destruída. Como não encontrei nenhuma imagem dessa varanda e como ela ficava no edíficio, optei por utilizar a fachada actual.
Gostei deste projecto e tenho pena de não ter as peças necessárias para fazê-lo completo. Talvez invista algum dinheiro para fazê-lo para o próximo evento de Tomar
Mais imagens nesta pasta do Brickshelf ou da fico01.jpg até à fico11.jpg.
Página no MOCPages.
LBaixinho